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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Robô salva-vidas começa a ser usado em praia da Califórnia

Malibu já usa máquina que pode nadar até 12 vezes mais rápido que humano

por Redação Galileu
O robô salva-vidas não se parece em nada com robôs tradicionais. Ele mede apenas 30 centímetros e seu formato se assemelha ao de um barco. A máquina recebeu o nome feminino de Emily (Emergency Integrated Lifesaving Lanyard).
   
Divulgação

Criada para se locomover na água com mais agilidade do que bons nadadores, a máquina pode "nadar" até doze vezes mais rápido que um humano. Ela atinge uma velocidade de 38 km/h graças a um motor de propulsão parecido com os motores usados em jet-skis.
Com um simples controle remoto, Emily pode ser guiada ao local de forma remota até o local do afogamento. A ideia de seus fabricantes é que o afogado se segure no robô, que também serve como boia, e ele guie o caminho de volta até a praia.
Desenvolvido pela empresa Hydronalix, Emily custa US$ 3.500 (R$ 5.900) e pode aguentar várias pessoas agarradas à sua estrutura. Além de servir como apoio aos banhistas, o robô utiliza um sistema de sonar para criar mapas 3D do ambiente ao redor e é capaz de identiticar barulhos de pessoas em perigo.

Top 10: Animais estranhos e raros

Saiba mais sobre alguns dos bichos esquisitos que ainda estão vivos entre nós

por Redação Galileu
O site The List Universe fez uma lista de animais com aparência bem estranha. Todos os membros desta seleção ainda vivem entre nós, mas muitos deles estão ameaçados de extinção.
A maioria corre perigo devido ao desmatamento que acaba com o habitat natural dos bichos. Outros animais estão correndo o risco de serem exterminados da Terra justamente por sua aparência incomum que atrai colecionadores, como é o caso do número 2.

Veja a lista abaixo:

10. Proteus anguinus
  Divulgação

É um anfíbio cego muito comum em águas subterrâneas de cavernas no sul da Europa. Vive exclusivamente em lugares sem luz, é também conhecido pelos habitantes da região como peixe humano por causa da cor de sua pele. Apesar dos olhos atrofiados, seu olfato e audição são muito desenvolvidos.
9. Tremoctopus violaceus

Editora Globo
Também conhecido como polvo de véu, a fêmea desta espécie é 40.000 vezes mais pesada do que o macho. Enquanto ela mede até dois metros de comprimento, ele chega aos míseros 2,4 cm. A fêmea costuma estender seu véu quando ameaçada para parecer maior e mais assustadora do que já é.

8. Centrolenidae
Editora Globo
As rãs desta família são caracterizadas pela pele quase transparente. Vivem em florestas úmidas da América Central e do Sul. Também conhecida como rã de vidro, quase todos os seus órgãos são aparentes.

7. Psychrolutes marcidus
Editora Globo
O blobfish, ou o peixe mais feio do mundo, é raramente encontrado vivo. Habitante das águas profundas do mar da Austrália e Tasmânia, tem consistência gelatinosa e densidade levemente menor que a da água, assim é quase levado por ela e usa pouco seus músculos flácidos.
6. Archaeidae
Editora Globo
Uma família de aranhas com que só come outras aranhas. A forma estranha, composta por pescoço e pinças alongadas ajuda na caçada. Conhecidas como aranhas assassinas ou pelicanos, são encontradas na Austrália, Madagascar e África do Sul.
5. Sternoptychidae
Editora 
Globo
Esta família de peixe habita quase todos os oceanos, menos os de água mais gelada. Como proteus e blobfish, também vive em ambientes escuros. Conta com órgãos produtores de luz dos lados para enganar predadores.
4. Kiwa hirsuta
Editora Globo
Este caranguejo peludo é coberto, na verdade por cerdas semelhantes às de camarões. Ele usa suas cerdas para filtrar a água ao seu redor. Cego e incolor, também vive na escuridão.
3. Phycodurus eques

Editora Globo
Este dragão marinho é um peixe que vive disfarçado de alga. Vive na Austrália flutuando em águas superficiais. Por ser muito camuflado, caça por emboscada. Atualmente encontra-se ameaçado.
2. Uroplatus phantasticus
Editora Globo
Mais conhecida como lagartixa satânica com cauda de folha, a espécie acima é natural da ilha de Madagascar. Mas, como vários animais da região, corre risco de ser extinta por causa da destruição de seu habitat e caça feita por colecionadores. A lagartixa usa sua aparência para camuflagem e, apesar do olhar satânico, só se alimenta de insetos.

1. Hemeroplanes cartepillar
Editora Globo
Parece, mas não é cobra. Trata-se de uma lagarta pouco conhecida e dificilmente avistada que vive nas florestas úmidas do México e América Central. Normalmente ela n”ao tem essa aparência assustadora, mas, quando é ameaçada, ganha as cores e o formato de uma cobra. Além de mimetizar cores, olhos e o formato da cobra, a lagarta simula ataques – inofensivos, já que ela não é venenosa. Esta lagarta fantasiada de cobra está muito ameaçada de extinção por causa do desmatamento.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tubarões

Os Tubarões são, talvez, as criaturas que mais aterrorizam as pessoas em todo o mundo. Sua temível aparência, tamanho grande e seu ambiente hostil se combinam para fazê-los parecer como os protagonistas de um pesadelo. A violência súbita de um ataque de tubarão é realmente uma experiência aterrorizante para a vítima. Mas os tubarões são, de fato, monstros assustadores que têm preferência por carne humana? 


Foto cedida Carl Roessler
Um grande tubarão-branco
Neste artigo, descobriremos por que os tubarões atacam, como atacam e que tipos de tubarão atacam pessoas com mais freqüência. Também veremos algumas maneiras de evitar ataques de tubarão.
Por que os tubarões atacam
Em 90% dos incidentes com tubarões, o que ocorre é um erro. Os tubarões acham que somos alguma coisa que não somos. - Gary Adkison, mergulhador ("Sharkbite! - "Mordida de tubarão! Sobrevivendo ao grande branco")
Ainda que os ataques de tubarão possam parecer cruéis e brutais, é importante lembrar que eles não são criaturas do mal que caçam humanos constantemente. Eles são animais que obedecem seus instintos, como todos os outros. Como predadores no topo da cadeira alimentar do oceano, os tubarões são projetados para caçar e comer grandes quantidades de carne. A dieta de um tubarão consiste em outras criaturas do mar, principalmente peixes, tartarugas marinhas, baleias, leões-marinhos e focas. Os seres humanos não estão no cardápio dos tubarões. De fato, os humanos não fornecem carne com gordura suficiente para os tubarões, que precisam de muita energia para movimentar seus corpos grandes e musculosos.
Se os tubarões não têm interesse em comer os humanos, por que eles nos atacam? A primeira dica vem de um padrão que a maioria dos tubarões segue. Na maioria dos ataques registrados, o tubarão morde a vítima, pára por alguns segundos (possivelmente arrastando a vítima pela água e sob a superfície), e depois a solta. É muito raro um tubarão fazer repetidos ataques e realmente comer uma vítima humana. O que acontece é que o tubarão confunde um ser humano com alguma coisa que ele geralmente come. Depois que ele sente o gosto, percebe que aquela não é a comida com a qual está acostumado e solta a pessoa.

Para um tubarão, um surfista batendo os braços sobre uma prancha de surfe
pode parecer muito com uma presa usual
A confusão do tubarão é mais fácil de compreender se enxergarmos as coisas sob o ponto de vista do animal. Muitas vítimas de ataque são surfistas ou pessoas andando de boogie boards. Um tubarão nadando embaixo d`água vê grosseiramente um formato oval com braços e pernas pendentes remando ao longo da superfície. Isto cria uma grande semelhança com um leão-marinho (a principal presa dos grandes tubarões-brancos) ou uma tartaruga marinha (uma comida comum para os tubarões-tigres).
Os ataques também ocorreram com freqüência quando humanos pescavam com arpões em águas oceânicas. Os tubarões são atraídos por sinais enviados por peixes mortos: o cheiro do sangue na água e os impulsos elétricos emitidos à medida que o peixe luta. Os tubarões detectam estes sinais com suas ampolas de Lorenzini, um conjunto de "detectores" sob a pele no nariz do tubarão. As ampolas são células eletricamente sensíveis que se conectam à superfície da pele por meio de pequenos tubos. Assim que o tubarão chega ao local, ele pode se tornar agitado e agressivo na presença de tanta comida. Um tubarão faminto e excitado pode facilmente confundir um ser humano com sua presa usual.
Mito número 1 sobre os tubarões:
eles são assassinos

Filmes como "Tubarão" e relatos históricos sobre ataques (como aqueles em Nova Jersey em 1916) deram vazão ao mito do tubarão assassino. Este é aquele que decide se realmente gosta de comer seres humanos. Ele exibe um comportamento atípico, aparece fora de sua região habitual e faz ataques adicionais na mesma área durante vários dias. É impossível afirmar que não existe absolutamente nenhum tubarão assassino: tubarões individuais podem exibir comportamentos estranhos, possivelmente porque estão doentes ou machucados. Diferentes condições do oceano podem enviar tubarões para além de seu alcance enquanto eles perseguem espécies que são suas presas.
Porém, não há nenhuma evidência que indique que os tubarões jamais "desenvolveram um gosto por carne humana". Mesmo se uma série de ataques ocorre em uma área, provavelmente diferentes tubarões são responsáveis por isso, porque eles tendem a viajar grandes distâncias em um único dia. Isto significa que o tubarão que fez o primeiro ataque provavelmente está a centenas de quilômetros de distância do local onde o segundo ataque ocorreu. Varrendo a área com barcos de pesca e matando tubarões horas depois de um ataque, é pouco provável conseguir capturar o tubarão específico responsável pelo ataque.
Existem casos nos quais os tubarões parecem atacar motivados pela agressão e não pela fome. Sabe-se muito pouco sobre o comportamento dos tubarões, mas acredita-se que algumas espécies, incluindo os grandes tubarões-brancos, exibem comportamento dominante sobre outros tubarões. Este comportamento pode assumir a forma de "socos" com o nariz, ou mordidas que não ferem muito a resistente pele de um tubarão.

Foto cedida Carl Roessler
Um tubarão-dormedor fotografado na costa da Austrália
Às vezes, o tubarão ataca porque está respondendo a uma agressão humana. Os tubarões-dormedores, por exemplo, geralmente são peixes calmos que permanecem parados no fundo do oceano. Por alguma razão, isto faz com que alguns mergulhadores achem uma boa idéia puxar suas caudas. Tubarões-dormedores irritados ensinaram muitos mergulhadores a não tocá-los. Por esta razão, as estatísticas de ataques de tubarão são divididas entre ataques provocados e não-provocados.

Como funcionam os ataques de tubarão

Águas perigosas

Considera-se que o maior perigo quanto aos tubarões sejam os mares tropicais quentes, [porém] existem registros de ataques de tubarão a pessoas em mares de águas frias, em altas altitudes, como o do pescador em Wick, ao norte da Escócia, que foi mordido no braço. - Rodney Steel, "Sharks of the World" ("Tubarões do mundo") Já mencionamos as três espécies de tubarão mais perigosas e agressivas: os grandes tubarões-brancos, os tubarões-tigres e os tubarões-touros. Estas espécies são as mais mortais por várias razões:
  • são grandes o suficiente para que os serem humanos lhes pareçam presas;
  • são tão poderosos que a sua mordida inicial pode causar um ferimento fatal;
  • estão no topo da cadeia alimentar, o que significa que eles instintivamente não têm medo de nada.
Porém, outras espécies de tubarão não são completamente inocentes. Os tubarões-areias, os tubarões-martelos, e os tubarões-makos também são responsáveis por alguns ataques, enquanto 1/3 dos ataques de tubarão ocorre com espécies menos conhecidas, como os tubarões-de-pontas-negras, os tubarões-dormentes e vários tubarões de recife. No geral, o tubarão-touro pode ser a espécie mais perigosa devido aos seus padrões agressivos de ataque e ao seu hábitat preferido: águas costeiras rasas. Estatisticamente, existem entre 30 e 50 ataques de tubarão não provocados relatados no mundo todo anualmente, dos quais 5 a 10 são fatais. A Flórida é a região dos Estados Unidos onde acontecem mais ataques. Desde 1990, os números variam de 10 a 37 por ano. Os Estados Unidos lideram a lista de ataques no mundo inteiro [ref - em inglês].


Fonte: International Shark Attack File
(Arquivo internacional de ataques de tubarão) Museu de História Natural da Flórida
A grande maioria dos ataques ocorre a poucos metros da costa porque é aí que a maioria das pessoas fica no oceano. O número de ataques no mundo inteiro tem crescido nos últimos anos por um motivo similar: mais pessoas estão passando suas férias em praias e participando de atividades no mar. Não há indicação de que os tubarões estejam se tornando mais agressivos.
A proteção governamental de mamíferos aquáticos promoveu o aumento das populações de focas, leões-marinhos e lontras-marinhas na costa oeste dos Estados Unidos. Todos esses animais são presas para os grandes tubarões-brancos. Como resultado, as áreas costeiras próximas a São Francisco têm maior número de grandes tubarões-brancos. Não houve um aumento em ataques destes tubarões nessas áreas porque geralmente as pessoas não nadam quando sabem que eles estão por perto.

Os ataques de 1916, em Nova Jersey
Em 1916, uma série de cinco ataques de tubarão começou na costa de Nova Jersey. O primeiro ataque foi subestimado pelos locais e pela mídia como um acidente. Alguns dias depois, um segundo ataque chamou a atenção do país inteiro e acabou com a indústria de turismo local. Mas os ataques mais chocantes ainda estavam por vir. Pouco depois do segundo ataque, um enorme tubarão foi visto nadando contra a correnteza no canal Matawan, seguindo em direção ao oceano através da água escura da maré. O relato foi recebido com ceticismo até que um grupo de garotos que estava nadando no riacho, a 18 km do oceano, foi atacado. Um dos garotos foi parcialmente comido e um adulto que mergulhou para tentar resgatá-lo também foi morto, outro garoto perdeu a perna em um ataque quando o tubarão retornou correnteza abaixo.
Na subseqüente onda antitubarão, centenas de tubarões foram caçados e mortos. Posteriormente, um tubarão declarado como um grande tubarão-branco foi pego com restos humanos em seu estômago. Porém, este relato foi contestado. Os ataques no canal de Matawan têm mais probabilidade de terem sido cometidos por um tubarão-touro. Este foi um caso verdadeiro de tubarão assassino? Possivelmente. Porém, é igualmente possível que os ataques no oceano tenham sido cometidos por um tubarão diferente do tubarão do canal de Matawan e que a cronologia dos cinco ataques tenha sido uma coincidência.
Ainda que os ataques de tubarão geralmente se concentrem em determinadas áreas, os tubarões viajam grandes distâncias e freqüentemente extrapolam seus alcances habituais. Particularmente, os grandes tubarões-brancos não têm problemas com água fria, mas os tubarões são reconhecidos por sua habilidade de tolerar água doce e já foram encontrados nadando em rios a centenas de quilômetros do oceano. Porém, eles geralmente preferem um clima tropical.
Como evitar ataques de tubarão
Não é comum um tubarão entrar em uma área costeira repleta de pessoas para selecionar uma vítima. Por outro lado, com freqüência a vítima é a pessoa que foi subitamente deixada sozinha e mais afastada da praia que os outros.
- David H. Baldridge, "Shark Attack" ("Ataque de tubarão")
Todo verão, a cobertura da mídia norte-americana chama muita atenção para os ataques de tubarão. Um resultado de toda esta atenção é que tendemos a perceber a ameaça maior do que ela realmente é. A mesma coisa acontece com os acidentes de avião. Estatisticamente, dirigir um carro é muito mais fatal do que voar. Entretanto, os acidentes de avião são relativamente pouco freqüentes e terrivelmente catastróficos. Eles acabam em todos os noticiários e as imagens permanecem em nossas mentes por um longo tempo. Como resultado, tendemos a superestimar os perigos de voar.
Quando os noticiários e os cientistas oferecem estatísticas reais, elas às vezes podem estar equiivocadas. Por exemplo, freqüentemente ouvimos a notícia de que você tem muito mais chances de ser atingido por um raio do que de ser atacado por um tubarão. Esta estatística se baseia no número de incidentes por ano. Porém, qualquer pessoa pode ser atingida por um raio quando uma tempestade se aproxima. Suas chances de ser atacado por um tubarão são zero se você mora no Kansas e não passa as férias na praia. Se você surfa todos os dias na costa da Flórida, a probabilidade de um tubarão atacar você é muito maior.
Isto não quer dizer que qualquer um que entre na água deva ficar aterrorizado com os tubarões, mas as pessoas que nadam e surfam no oceano precisam conhecer os perigos que os animais selvagens podem representar. Conhecer os fatores de risco para ataques de tubarões pode ajudá-lo a reduzir bastante as suas chances de se tornar uma vítima.
Aqui estão algumas diretrizes gerais:

    Foto cedida Tom Raycove

  • não nade ao amanhecer ou ao anoitecer: os tubarões estão se alimentando ativamente nestes períodos. A visibilidade na água é menor, o que pode levar a mordidas equivocadas;
  • não nade em água turva: novamente, a pouca visibilidade aumenta as chances de um tubarão confundir você com uma presa;
  • não nade com cortes abertos: mesmo uma pequena quantidade de sangue na água pode atrair tubarões a quilômetros de distância. Alguns especialistas recomendam que mulheres menstruadas também evitem nadar no oceano;
  • evite bancos de areia, montes marinhos e declives: a vida selvagem marinha tende a se reunir nestas áreas, incluindo muitos peixes que são presas naturais do tubarão. Geralmente os tubarões não estão muito longe;
  • não vista cores contrastantes: trajes de banho com cores contrastantes ou brilhantes podem confundir os tubarões. Mesmo marcas de bronzeado contrastantes são consideradas estimulantes para mordidas equivocadas;
  • não use jóias brilhantes: o sol refletido em um relógio ou colar pode chamar a atenção de um tubarão;
  • não nade quando uma presa natural do tubarão estiver presente em grande número: se você estiver nadando perto de mamíferos marinhos ou outras espécies que são presas de tubarão;
  • não se debata na água: faça movimentos suaves e calmos. Bater braços e pernas de maneira agitada lembra um peixe ferido para um tubarão. O nado "cachorrinho" também pode atrair tubarões;
  • não pense que você está seguro simplesmente porque a água é rasa: os ataques de tubarão podem ocorrer em águas com menos de 1 metro. Apesar de normalmente a atividade dos tubarões ser maior a algumas centenas de metros da costa, fique alerta se você estiver em águas rasas;
  • não deixe iscas de tubarão na água: grandes quantidades de peixe ou sangue de animal atrairão tubarões famintos. Se você estiver pescando enquanto permanece no oceano, mantenha sua isca fora da água até usá-la e não pare em um local por muito tempo;
  • não nade se houver tubarões na água: esta é a maneira mais óbvia de evitar tubarões. Se souber que eles estão por perto, fique fora da água.
Estas dicas não são infalíveis. Existem inúmeras circunstâncias nas quais os tubarões atacaram desafiando todos os padrões de ataque. A melhor dica é estar alerta e sempre nadar, mergulhar ou surfar com um parceiro. Alguns ataques não podem ser evitados, mas ter alguém por perto para pedir ajuda pode salvar a sua vida.
Se o pior acontecer e você se vir sendo atacado por um tubarão, o que deve fazer? Se possível, lute. Apesar de sua ferocidade, os tubarões tendem a ser covardes. Eles não gostam de presas que possam machucá-los. Esmurrar, chutar, esfaquiar e até mesmo dar cabeçadas são todas maneiras pelas quais vítimas de ataque conseguiram se livrar dos tubarões. Os olhos são particularmente sensíveis. Este tipo de resposta parece ajudar o tubarão a perceber que o que ele acabou de morder não é sua presa habitual.
Para mais informações sobre tubarões e tópicos relacionados, verifique os links da próxima página.

por Ed Grabianowski - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Baleia encalha em praia de Búzios

Ela apareceu na Praia de Geribá nesta segunda-feira (25). Animal chamou a atenção dos banhistas.

Uma baleia encalhou nesta segunda-feira (25) na Praia de Geribá, uma das mais famosas de Búzios, na Região dos Lagos, chamando a atenção dos banhistas. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Búzios, uma equipe tenta desencalhar o animal desde as 16h  (Foto: Alvinho Duarte/Foto Arena/AE)

Baleia encalhada em Búzios

 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Orca é encontrada morta em praia de Santa Catarina

Orca é encontrada morta em Santa Catarina 
Orca é encontrada morta em Santa Catarina (Foto: Maurício Vieira/Diário Catarinense/Ag. RBS)
 
Uma orca foi encontrada morta em uma praia de Içara (SC) na tarde de quinta-feira (14). Biólogos da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) trabalham na retirada dos ossos do animal nesta sexta-feira (15). O restante do corpo será enterrado na praia.

De acordo com a Unesc, a orca tem cerca de cinco metros e 1,5 tonelada. 

O animal teria morrido em alto-mar e encalhou na praia já em avançado estado de decomposição. 
Material retirado do corpo da orca foi encaminhado para análise, que deverá determinar as causas da morte.
Os ossos serão remontados e expostos na universidade.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Baleia recordista viaja 10 mil km do Brasil ao Oceano Índico para acasalar

Um baleia-jubarte estabeleceu um recorde mundial ao nadar quase 10 mil quilômetros do arquipélago de Abrolhos, na costa brasileira, à ilha de Madagascar, na costa leste da África, na tentativa de acasalar.

O animal foi fotografado pela primeira vez em Abrohos no dia 7 de agosto de 1999. No dia 21 de setembro de 2001, por puro acaso, foi clicada novamente por participantes de um passeio para observar baleias perto da ilha Sainte Marie, no Oceano Índico.

Cientistas de um projeto de monitoramento do deslocamento de baleias-jubarte no Atlântico (Antarctic Humpback Whale Catalogue) identificaram o animal graças ao peculiar formato de sua cauda e aos padrões de pintas encontrados nela.

As manchas no rabo da baleia. 
As manchas no rabo da baleia. (Foto: Peter Stevick/Antarctic Humpback Whale Catalogue)
 
O caso, assim como sua importância para a ciência, é relatado nesta quarta-feira na edição da publicação especializada "Biology Letters", publicada pela Royal Society da Grã-Bretanha.

Segundo os pesquisadores, as baleias-jubarte ("Megaptera novaeanglieae"), também conhecidas como baleias-corcunda, se destacam por suas longas migrações sazonais.

Esses animais costumam se deslocar 5 mil quilômetros para se acasalar, normalmente na direção norte-sul - por exemplo, entre uma latitude no extremo sul do continente, próximo da Antártida, e uma posição mais tropical.

A baleia de Abrolhos não apenas se deslocou o dobro do observado em um comportamento típico como o fez na direção oeste-leste.

O fato de o animal ser uma fêmea deixou os cientistas mais intrigados, já que, nessa espécie, são os machos os que costumam se deslocar por distâncias maiores em busca de acasalamento.

"A diferença entre as duas posições compreende mais de 88º de longitude. É o mais longo deslocamento de um mamífero, cerca de 400 km maior que o mais longo movimento sazonal de migração registrado até hoje", escrevem os pesquisadores.

Baleia atravessou um quarto do mundo em questão de semanas
O coordenador da equipe, Peter Stevick, do College of the Atlantic, em Maine, nos EUA, disse que é possível que a baleia tenha realizado a sua jornada em dois estágios ao longo de diversas semanas.

"Se eu tivesse de adivinhar, diria que o animal realizou uma migração normal para o Antártico (em busca de alimentação) e de lá para Madagascar", afirmou, à BBC.

"Se tivesse de desenhar um percurso, seria do Brasil para o Oceano Antártico e de lá para o Índico."
A descoberta deve ajudar os cientistas a entender melhor o comportamento das baleias-jubarte, uma espécie que apenas recentemente saiu da categoria de animais em risco de extinção.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mergulho na Praia de Iracema, Fortaleza - Ceará

Numa tarde belissima da nossa querida Fortaleza mergulhamos na Praia de Iracema para concluirmos a segunda etapa do Dia Internacional de Limpeza das Águas, fomos surpreendidos por uma praia limpa quase sem lixo, passamos quase uma hora vasculhando o fundo do mar e achamos apenas um o dois copos descartáveis, um saquinho de lixo, isopor e alguns cocos.

Participaram dessa operação os Mergulhadores Eduardo Franklin, Aline, Gonça, Henrique Coimbra, Victor Coimbra, Josué Barreto, Ana Flavia.


















Tubarão é flagrado na Flórida com argola entalada na cabeça

Mergulhadores chegaram a pensar que o tubarão estava morto.

Apesar do perigo, dupla se aproximou do animal e retirou o objeto.
Do G1, em São Paulo


Um tubarão foi flagrado por dois mergulhadores norte-americanos com uma argola de plástico entalada na cabeça. John Dickinson e Chip Garber estavam mergulhando na região de Palm Beach, no estado da Flórida (EUA), quando encontraram o animal.

Foto: Reprodução/WPTV

Tubarão foi flagrado por dois mergulhadores com uma argola na cabeça. (Foto: Reprodução/WPTV)

Segundo reportagem da emissora “WPTV", eles chegaram a pensar que o tubarão estava morto. "Porém, depois que puxar seu rabo, ele começou a nadar", disse Dickinson. Apesar do perigo, a dupla decidiu se aproximar do animal e retirar o objeto.

Os mergulhadores notaram que a argola está atrapalhando a alimentação do tubarão. Segundo Dickinson, foi possível perceber que ele tinha perdido muito peso. "Esperamos que o tubarão volte a comer novamente e viver uma vida saudável", disse.