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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Hotel oferece suíte sob o oceano Índico

estinada a casais em lua de mel, o preço não foi informado pelo empreendimento
Da redação

O Hotel Conrad, nas Ilhas Maldivas, oferece uma suíte sob o Oceano Índico para seus hóspedes.

Com o teto e as paredes de vidro, o quarto permite ver os peixes em seu ambiente natural por todos os lados.

O local, agora destinado à suíte, costuma ser usado pelo restaurante do hotel. Mas em comemoração ao quinto aniversário do empreendimento, os donos resolveram transformar o espaço em um quarto destinado a casais em lua de mel.

No pacote, além de uma noite com os peixes, um café da manhã com champagne. O preço da suíte não foi divulgado pelo hotel, segundo o jornal Daily Mail. Mas, para ter uma ideia, uma suíte acima da água no mesmo empreendimento sai por cerca de R$ 3.100 a diária.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Proibição de pesca recuperou vida marinha em área de corais na Austrália

Um estudo divulgado na última segunda-feira indica que a proibição da pesca em 2004 em parte da Grande Barreira de Corais da Austrália possibilitou que a população de algumas espécies de peixes da região dobrasse.

O relatório, divulgado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, foi produzido por um grupo de pesquisadores da Austrália.Em 2004, a pesca foi banida em uma área de 32% da barreira que se estende por 2,6 mil quilômetros e sobre uma área de 344 mil quilômetros quadrados na costa de Queensland, nordeste da Austrália. Hoje, a densidade de peixes nessa zona protegida é o dobro das demais regiões.

Um dos destaques é a truta dos corais (Plectropomus leopardus), cuja população dobrou em apenas dois anos a partir da proibição da exploração desses corais. A população de tubarões também é 100% maior na área protegida em relação ao restante da barreira, diz o estudo.

“Os resultados são realmente impressionantes”, disse Laurence McCook, líder do estudo.“Manter uma grande proporção de áreas protegidas é bom para a vida marinha, é bom para os peixes e é bom para as pessoas que dependem dos corais para viver”, analisou McCook, referindo-se à indústria pesqueira e ao turismo.
Apesar da recuperação, McCook enfatiza que a Grande Barreira de Corais australiana, a maior cadeia de corais do mundo, ainda está sob grande risco por causa da mudança climática. O aumento da temperatura e da acidez da água do mar prejudica sensivelmente a vida nos corais.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 24 de agosto de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O MERGULHO E A FISIOLOGIA HIPERBÁRICA

O mergulho com escafandro autónomo, de circuito aberto, com ar atmosférico está limitado à profundidade máxima de 80 metros. A esta profundidade atinge-se a pressão parcial, na mistura (oxigénio) de 1,2kg.p/cm2; a maior profundidade sofre-se, ao que se chama de "hiperóxia", ou seja a intoxicação pelo oxigénio. Numa explicação mais simples para os que não conhecem os pormenores, é como forçar as nossas células a consumirem oxigénio até ao limite (p/exp.: quando se abana uma fogueira activa-se a chama porque a estamos a enriquecer com oxigénio). Da mesma forma, quando se mergulha com escafandro de circuito fechado ou seja com oxigénio puro (caso dos militares ou fotógrafos submarinos, por não fazerem bolhas) a profundidade limite é de 12 metros. A esta profundidade atinge-se a pressão “parcial” de 1,2Kg. p/cm2. Este sistema é de utilização proibida a amadores.

Portanto existem dois sistemas de escafandro, os de circuito aberto e os de circuito fechado.

Quando se mergulha, o nosso corpo fica sujeito à pressão exterior que aumenta 1Kg. p/cm2, por cada 10 metros desde a superfície (pressão parcial). A pressão total é calculada, acrescentando 1Kg da pressão atmosférica a que todos estamos sujeitos ao nível do mar que varia ligeiramente com a temperatura (pressão atmosférica). Portanto quando mergulhamos a 30 metros estamos sujeitos à pressão parcial de 3Kg p/cm2, mais 1kg de pressão atmosférica, ou seja, à pressão total de 4kg.p/cm2. O ar atmosférico ao nível do mar é de 80% de azoto e 20% de oxigénio (os 3% de gazes raros não têm relevância no mergulho). 

O mergulho tem que ser, previsto, calculado pela profundidade máxima atingida e pelo tempo de duração, iniciando-se depois a subida até à superfície. Embora os modernos computadores de mergulho forneçam todas as informações necessárias para a subida, e todas as etapas atingidas, até a cadência respiratória, o mergulhador tem que estar preparado com todos os conhecimentos necessários teóricos para qualquer surpresa, para a eventualidade de qualquer avaria no computador.

Existem dois tipos de escafandro: autónomo e semiautonomo. Este último é o que está ligado à superfície por uma mangueira que fornece o gás respirável conhecido por “narguilé” ou cordão umbilical nos mergulhos de grande profundidade (saturação). Dentro destes dois tipos de escafandros são usadas várias misturas respiráveis: o “nitrox”, hoje usado pelos amadores e que se baseia na manipulação da mistura oxigénio/azoto, diminuindo este último gás, o azoto até 20%, aumentando assim o oxigénio na mistura, permitindo assim uma maior permanência e um menor período de descompressão, mas diminuindo a profundidade máxima permitida, porque se atinge, a menor profundidade, a hiperóxia.

O mergulho de saturação é próprio dos mergulhadores profissionais especializados (p/exp: Offshore), equipados por isso com escafandros especiais para o efeito e com misturas respiráveis que chegam, algumas, a ser secretas entre empresas multinacionais, que prestam esses serviços e possuem técnicos e laboratórios próprios de investigação. Lembremo-nos do caso do submarino Russo, o Kursk, cujo pedido de salvamento tardio foi solicitado à Noruega que possui tecnologia de mergulho a grandes profundidades.

Quanto à descompressão:
O tempo de mergulho conta-se desde que se começa a mergulhar (imergir) até que se começa a sair do fundo para a superfície (emergir).

Quando respiramos qualquer das misturas (oxigénio/azoto) usadas pelos amadores, o azoto, obriga-nos a paragens na subida que vão desde os 12; 9 até aos 3 metros abaixo da superfície (tabela da CMAS - Francesa) ou dos 10 até aos 5 metros (tabela da BSAC – Inglesa); a PADI Americana utiliza as tabelas Inglesas; os alemães utilizam, exclusivamente, uma tabela própria que é uma mistura das duas indicadas. São pouco divulgadas no exterior embora utilizadas, por eles, no mergulho amador, continuam a ser os mais rigorosos nas passagens de licenças e dos europeus que mais mergulham no estrangeiro.

O mergulho em altitude:
Quando mergulhamos num lago ou em qualquer outro local muito acima do nível do mar temos que fazer os devidos acertos à pressão atmosférica, com um altímetro e com tabelas próprias ou com os modernos computadores de mergulho que assumem de imediato todos os cálculos antes da imersão e dão, depois na subida, o tempo de descompressão.

A diferença do pré-afogamento em água do mar ou em água doce:
O nosso organismo é hipertónico como a água do mar, a água doce é
hipotónica
. Na água do mar uma pessoa em pré-afogamento, embora inunde os pulmões com água, esta não se dilui no sangue, ao contrário do que acontece na água doce. Assim, o salvamento no mar pode demorar cerca de 15 minutos até ao R.C.R., passado esse tempo qualquer pessoa se afoga, falece por asfixia. A água doce dilui-se, por osmose, no sangue provocando quase de imediato lesões cerebrais irreversíveis. Em qualquer dos casos sofre-se de enfisema pulmonar.

Os profissionais, no mergulho de saturação respiram hélio, árgon ou "hidrogénio" em substituição parcial do azoto. São precisamente estes gases que os obrigam às longas descompressões em câmaras especiais de superfície.

O oxigénio, como toda a gente sabe, é metabolizado pelo orgnismo, mas o azoto mistura-se no sangue e satura-o conforme a pressão exterior. P/exp: é como uma garrafa de água gasosa, quando lhe abrimos a tampa repentinamente, entorna, porque o gás nela saturado se libertou abruptamente. O mesmo aconteceria no nosso sangue se não procedêssemos à libertação do azoto (narcose) pelas vias respiratórias, com as paragens de descompressão. O mergulhador na descompressão deve manter uma maior amplitude respiratória; total expiração e média inspiração, embora o deva fazer, controladamente, durante todo o mergulho.

Porque a libertação de um gás saturado num líquido é mais rápida que a saturação, os mergulhadores ficam obrigados às tais paragens, antes da superfície, chamadas patamares de descompressão, já indicadas, segundo as tabelas referidas e consoante a que estiver a ser usada no momento da emersão. Um mergulho de 30 metros, sem obrigação a paragens de descompressão não deve durar mais que 10 minutos e a emersão deverá ser efectuada à velocidade de 1 minutos por cada 2 metros, num total de 15 minutos, desde o fundo até à superfície.

Mais dois acidentes podem ocorrer durante ou após o mergulho: A vertigem e a embriagues das profundidades. 

A vertigem tem por sintoma a perda do equilíbrio, o mergulhador deixa de conhecer onde fica a superfície, pode ser causada por uma lesão do ouvido, uma rotura do tímpano por bloqueio da Trompa de Eustáquio ou outras causas.

A embriagues da profundidade é causada pela incidência do azoto no sistema nervoso central e manifesta-se como uma embriagues alcoólica (comportamento hilariante) que normalmente ocorre após o mergulho. 

Por último; considerando que o ser humano não é portador de guelras e que só pode visitar o "MUNDO SUBMERSO" munido de ar "engarrafado" e que qualquer emergência na situação de submersão não lhe permite vir à superfície socorrer-se de ajuda, todos os problemas têm que ser resolvidos no fundo.

Nota: 99,9% dos acidentes no mergulho com escafandro, resulta a MORTE. É como dizia antigamente Fidel de Castro (amante do mergulho) "entrar é fácil, sair é que é pior".

Aviso inequívoco a todos os visitantes (a mais radical de todas as actividades) do Reino de Neptuno: A única forma de ir e voltar é obedecer às regras, conhecer os seus habitantes, o mar... obedecer-lhe e venerá-lo. 

José Douradinha.
Mergulhador amador CMAS, Grau 3; instrutor FPAS de mergulho em apneia e escafandro.

CMAS: Confederação Mundial de Mergulho;
FPAS: Federação Portuguesa de Mergulho.
HIPERLIGAÇÕES RELACIONADAS:

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quero mergulhar em Raja Ampat

Baleias-piloto atolam e 58 morrem na costa da Nova Zelândia

 
Do G1, com informações da EFE e AP

A península de Karikari, no norte da Nova Zelândia, amanheceu com 58 baleias-piloto mortas e outras 15 atoladas na costa nesta sexta-feira (20). Equipes de voluntários socorrem os animais ainda vivos, garantindo água. Uma tentativa para salvar os cetáceos será executada no começo do sábado, com uso de um guindaste e equipamento para transporte.

Cada animal pesa 1,5 tonelada. Segundo o Departamento de Conservação, órgão do governo para proteção do patrimônio natural e histórico do país, afirma que os exemplares não puderam ser salvos por terem ficado presos durante a noite.

Baleias-piloto mortas em praia de Karikari, no norte da Nova 
Zelândia. Cinquenta e oito animais morreram e outros 15 estão atolados 
no local. 

Baleias-piloto mortas em praia de Karikari, no norte da Nova Zelândia. Cinquenta e oito animais morreram e outros 15 estão atolados no local. (Foto: AFP PHOTO / HO / DEPARTMENT OF CONSERVATION)
O problema é constante a cada ano na Oceania, com a migração das baleias entre a região e as águas da Antártida. Cientistas ainda não sabem afirmar o motivo para o atolamento dos cetáceos.

Equipes de voluntários trabalham no local para salvar 
cetáceos. 

Equipes de voluntários trabalham no local para
salvar cetáceos. (Foto: AFP PHOTO / HO /
DEPARTMENT OF CONSERVATION)
Os 15 animais ainda vivos em Karikari estão dóceis e não precisarão ser sedados para o resgate no sábado, porém apresentam más condições de saúde, segundo o Projeto Jonah, voltado para o socorro a cetáceos na Nova Zelândia.

"O plano é remover as baleias e as lançar na Baía Matai, onde as condições do mar serão melhores e o local, mais protegido", afirma Mike Davies, diretor do Departamento de Conservação.
Já Kimberly Muncaster, do Projeto Jonah, acredita que o salvamento dos animais seja muito dfícil. Os trabalhos dos voluntários é atrapalhado pelas condições climáticas severas de chuva e vento do inverno no local.

Desde 1840, mais de 5 mil atolamentos de baleias e golfinhos foram registradas na costa do país, segundo dados do órgão.

A mesma praia já havia testemunhado um grupo de 101 baleias-piloto presas no solo em 2007.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fotos Ary Amarante

 















Doc Dive & Atlantida trazem para Fortaleza o maior nome da fotografia sub do Brasil, Ary Amarante, que ministrará um curso para os amantes da fotografia subaquática.

O mesmo acontecerá nos dias 23 e 24 de Outubro nas estruturas da Atlantida.

O curso inclui todo o material didático, aulas teóricas e práticas, e Certificação Internacional PADI. Não é necessário possuir câmera fotográfica.


VAGAS LIMITADAS A 12 PESSOAS!

Proteja o meio ambiente

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tanques de guerra são jogados em oceano para formar barreira de corais

A cena pode deixar preocupado um ambientalista mais radical ou distraído. Mas, na verdade, o que se vê está sendo feito em nome da ecologia. Caminhões e tanques de guerra do Exército já aposentados foram jogados no Golfo da Tailândia, na altura de Narathiwat, para que possam formar uma barreira artificial de corais. O objetivo é garantir o equilíbrio do ecossistema na região.

fonte: o globo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fotógrafo flagra tubarão branco saltando fora d'água para pegar presa

fotógrafo britânico Dan Callister conseguiu flagrar o exato momento em que um tubarão branco enorme saltou fora d'água para capturar uma presa na semana passada em False Bay, na África do Sul. Pelas imagens, especialistas acreditam que o animal tenha entre 3,5 metros e 5 metros de comprimento, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".
Fotógrafo flagrou tubarão branco capturando presa. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

     Na hora do lanche



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Turismo - Você não precisa ir para o Caribe tendo um mar como no Ceará

Pouco se conhece das belezas naturais que temos no mar bem pertinho de Fortaleza, O Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio foi criado pela Lei 12.717, de 5 de setembro de 1997, com o intuito de preservar a flora e a fauna devido à degradação ambiental que vinha ocorrendo no local. A área do parque é de 33km2, e está localizado no litoral de Fortaleza. Fica distante do Porto do Mucuripe cerca de 10 milhas náuticas (18km).

Hoje pela manhã li uma dica de turismo no Diário do Nordeste  http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=826899  falando sobre as belezas do Caribe.

Veja essas imagens abaixo e acredite se quiser não são no Caribe e sim em Fortaleza, no Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio as imagens fazem parte de uma Saída de mergulho para credenciados no Cabeço do Arrastado, situado no Parque Marinho realizada pela Escola de Mergulho Atlântida Esporte e Aventura.

Fundada no ano de 2001 em Aracati-CE, com foco em pesquisas de melhoramento genético e produção de peixes e crustáceos em cativeiro, na região de Canoa Quebrada e Mossoró, ampliou sua área de atuação passando a desenvolver o mergulho autônomo com sensibilização ambiental.

Conheça a escola de mergulho em Fortaleza


Mergulhadores

Fauna marinha

Fauna marinha

Peixe-Anjo
Mergulhadores - Visibilidade de 20 m
Moreia
Mergulhador em meio ao Cardume

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ONG processa exportadora por matança ilegal de tubarões

Com base em documentos apresentados pelo Ibama, o Instituto Justiça Ambiental está processando em cerca de R$ 1,4 bilhão a exportadora brasileira Sigel pela matança ilegal de, aproximadamente, 280 mil tubarões da costa amazônica. Segundo a ONG, a empresa captura, até mesmo, espécies em extinção para exportar suas barbatanas para o mercado asiático. 

caça predatória

Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky

A empresa paraense Sigel do Brasil – Comércio, Importação e Exportação Ltda está sendo acusada, pelo Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, de comercializar, de forma ilegal, cerca de 25 toneladas de barbatanas de tubarões que vivem na costa amazônica brasileira. Entre as espécies mortas pela empresa para a obtenção das barbatanas está o tubarão-grelha, que está ameaçado de extinção.

Após realizar alguns cálculos, com base na documentação do Ibama, a ONG Ija – Instituto Justiça Ambiental descobriu que o crime ambiental equivale ao abate de cerca de 280 mil tubarões e decidiu processar a exportadora em R$ 1,38 bilhão por danos ambientas “irreversíveis e incontáveis” na costa amazônica, que é considerada a área mais rica do país em biodiversidade marinha.

Segundo a ONG, o valor da indenização ainda pode aumentar à medida que forem apresentados novos pareceres técnicos sobre todos os ecossistemas brasileiros que foram afetados pela matança ilegal dos tubarões. O Ministério Público do Estado do Pará ainda quer descobrir quem são os donos da empresa para indiciá-los por crime ambiental.

De acordo com a Ija, provavelmente, as barbatanas dos tubarões são arrancadas para serem enviadas ao mercado asiático, a partir dos portos do Rio Grande do Sul. Isso porque, no leste do continente, as barbatanas são muito requeridas para fazer medicamentos e, ainda, ser usadas como iguaria na cozinha.

Além das barbatanas, a última vistoria do Ibama na Sigel, que aconteceu em maio deste ano, apreendeu mais de 2 toneladas de bexigas natatórias de espécies de animais marinhos que ainda não foram identificadas. A licença ambiental da empresa só permitia a comercialização de uma tonelada por mês. Segundo o Ibama, as barbatanas são vendidas no mercado por R$ 65 o quilo, enquanto as bexigas natatórias custam entre R$ 21 e R$ 81 o quilo.

A Sigel do Brasil não se pronuncia sobre o assunto.

*Ija 
*Ibama

 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Baleia beluga confundiu com comida a câmera de um dos mergulhadores no oceano Ártico

Foto: Daily Mail/Reprodução
Foto: Daily Mail/Reprodução
Mergulhadores foram até o oceano Ártico para um encontro raro com um grupo de baleias beluga (Delphinapterus leucas), também conhecidas como baleias-brancas, em um santuário no Mar Branco, no norte da Rússia. Enquanto fotografavam a poucos metros dos animais sob a luz obscurecida por camadas de gelo, uma das baleias confundiu a câmera de um dos mergulhadores com comida e tentou abocanhá-la. As informações são do jornal britânico Daily Mail.




A área, batizada de "fazenda natural", é uma espécie de centro de reabilitação mantido por biólogos marinhos da Universidade de São Petersburgo para preservação e reprodução das baleias beluga. Apesar de não estar em extinção, a espécie tem sido consideravelmente prejudicada pela poluição e perda do habitat.

A baleia beluga é uma ótima caçadora e se alimenta de uma grande variedade de peixes, moluscos e crustáceos. Um exemplar adulto pode medir até 5 m de comprimento e pesar cerca de 1,5 t.

Fonte: Redação Terra

Música no Oceano

Galápagos 3/3

Galápagos 2/3

Galápagos 1/3

Defending the Vandenberg

Censo marinho cria lista histórica de espécies em 25 áreas no mundo

Grupo com 360 cientistas de treze países trabalhou durante uma década.
Crustáceos representam quase um quinto da vida marinha conhecida.

Do G1, em São Paulo
 
Exemplar de peixe-dragão, do tamanho de uma banana, um dos 
habitantes das regiões abissais nos oceanos. 
Exemplar de peixe-dragão, do tamanho de uma banana, um dos habitantes das regiões abissais nos oceanos. (Foto: Dr. Julian Finn, Museum Victoria)
O Censo da Vida Marinha, projeto composto por 360 cientistas de treze países, divulgou nesta segunda-feira (2) uma lista de espécies oceânicas e a distribuição delas em 25 regiões representativas em termos bioológicos.

O levantamento durou uma década e somou informações a dados coletados durante centenas de anos, referentes à composição da fauna presente em grandes áreas oceânicas.

Publicada no jornal de acesso livre online PLoS ONE, a coleção de artigos servirá para guiar a exploração futura de águas ainda desconhecidas, em especial alusão à região abissal do mar. Um resumo final com os resultados do projeto será divulgado em 4 de outubro, durante cerimônia em Londres.

Método
Dados obtidos há centenas de anos foram cruzados com as informações geradas após uma década de trabalho. Conhecido como Censo da Vida Marinha, o grupo que conduziu o levantamento pesquisou espécies em 25 regiões representativas em termos biológicos em todo o mundo. Uma das áreas contempladas pela pesquisa foi a costa brasileira.
Segundo os pesquisadores, o número de espécies conhecidas nas 25 áreas varia entre 2,6 mil a 33 mil, com média fixada em 10,750 mil. Águas japonesas e australianas apresentaram o valor máximo de variedade nos indivíduos.

Exemplar de gastrópode do gênero 'lambis chiragra', 
catalogado na costa da China. 
Exemplar de gastrópode do gênero 'lambis chiragra', catalogado na costa da China. (Foto: Shaoqing Wang/Census of Marine Life)

Crustáceos como lagostas, camarões e siris lideram o ranking de presenças nos oceanos, segundo o Censo, representando 19% das espécies catalogadas. Moluscos (17%) e peixes (12%, incluindo tubarões) aparecem logo após. As três categorias respondem por quase metade da vida marinha conhecida.

Cetáceos e outros vertebrados como leões-marinhos, focas, tartarugas e lontras representam apenas 2% do total de espécies presentes nas 25 regiões analisadas.

Entre as espécies mais "cosmopolitas", ou seja, mais comuns em todos os locais estudados estão algas microscópicas, protozoários e pequenos crustáceos que se alimentam de plânctons.

Também são constantes animais que dependem das águas para obter alimento como aves e mamíferos.
A expécie de peixe Chauliodus sloani povoa quase um quarto das 25 regiões estudadas, sendo considerada pelos pesquisadores como o animal mais comum nos oceanos.

Desconhecido
Segundo os integrantes do Censo da Vida Marinha, há ainda 5 mil espécies de peixes marinhos a serem descobertas.
A proporção de espécies ainda não descobertas é  estimada entre 39% e 58% na Antártida, 38% na África do Sul, 70% no Japão, 75% no fundo do Mar Mediterrâneo e mais de 80% na Austrália.

Espécie de anêmona presente nas águas do Golfo do México a 
1,5 mil metros de profundidade. 
 Espécie de anêmona presente nas águas do Golfo do México a 1,5 mil metros de profundidade. (Foto: I. MacDonald)
 

 

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Turista se aventura e faz carinho na boca de baleia


A baleia-cinzenta já foi chamada de “peixe do diabo”, por conta da forma agressiva como reage quando atacada por caçadores. Entretanto, representantes da espécie causaram surpresa a um grupo de turistas na Lagoa San Ignacio, no México, por causa da docilidade.
Um dos animais, com cerca de 13,5 metros de comprimento, parecia se oferecer aos visitantes para receber carinho.  A proximidade foi tanta que uma turista chegou a colocar a mão dentro da boca de uma baleia.
Clique na imagem para ampliar
Na região, tem sido cada vez mais comum a interação entre turistas e baleias, como já chegamos a relatar aqui no blog, quando uma mulher conseguiu dar um beijo no animal. Esses mamíferos têm, inclusive, estimulado os filhotes a também participarem da brincadeira.
Desde 1930, a espécie (que chegou a estar em risco de extinção, com apenas 100 representantes) passou a ser protegida, e estima-se que hoje há mais de 26 mil desses animais no mundo.
(Fotos: Mark Carwardine | Solent News and Photo Agency)